sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

crise de criatividade

de volta à labuta.

aqui estou, tentando escrever um texto sobre diversidade sexual na companhia. não sei o porquê, mas emperrei nele desde ontem.
o tema é interessante, o projeto tem sido levado a sério e as reuniões foram muito frutíferas. mas o texto não sai.

eu leio as notícias da internet, pesquiso temas pendentes no google, estudo a greve do 8 de março das mulheres na cotton, reviso a intranet, o house organ, me informo dos resultados da pesquisa de opinião interna, pego uma água, converso com as pessoas que sentia saudade. mas o texto que é bom, nada!


não consigo falar sobre diversidade sexual sem puxar sardinha pro meu lado e resgatar o supra sumo do mais cruel dos meus instintos contra o machismo em que eu cresci. e, diga-se de passagem, sempre detestei.


hoje, na hora do almoço, meu pai, um machista que ingenuamente pensei já ter abandonado o cargo -mas pelo visto não, lançou a seguinte pérola numa discussão de alto teor cultural sobre fábio jr. e gretchen (os ídolos de mamãe e dele respectivamente).


quando comentei com a progenitora que tinha visto na capa de uma revista-de-fofocas-da-manicure que o pseudo-galã seria pai pela enésima vez e que ele tava um bagaço, papai retrucou que ele sempre o tinha sido. e que boa mesmo era a gretchen.

ahhhhhh... pra quê?!

mamãe retrucou alegando que a gretchen é sim uma biscate, e não se diferencia em nada de qualquer uma dessas mulher fruta da atualidade, a não ser pela infelicidade de sua desafinadíssima voz nos “ai, ui” que ela fez questão de gravar. e vender!!!

bem, não concordo, ele alegou: “biscate é esse fábio jr. que casa 7 vezes, tem mil filhos e pega geral. e a mulherada acha liiiiindo....”


eu me senti na obrigação de intervir elencando os filminhos nada família que a sra. gretchen andou rodando mais que a bundinha no piripiripiripiripiri mundinho afora, o que o jr., que por acaso também não me apetece em nada, nunca fez. e poderia. acho.


papai alegou que isso é cinema. que cinema é arte. e que arte é lindo! inclusive discorreu sobre o direito dela de fazer o que quisesse e blá blá blá.


ai se fosse eu...





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