de volta à labuta.
aqui estou, tentando escrever um texto sobre diversidade sexual na companhia. não sei o porquê, mas emperrei nele desde ontem. o tema é interessante, o projeto tem sido levado a sério e as reuniões foram muito frutíferas. mas o texto não sai.
eu leio as notícias da internet, pesquiso temas pendentes no google, estudo a greve do 8 de março das mulheres na cotton, reviso a intranet, o house organ, me informo dos resultados da pesquisa de opinião interna, pego uma água, converso com as pessoas que sentia saudade. mas o texto que é bom, nada!
não consigo falar sobre diversidade sexual sem puxar sardinha pro meu lado e resgatar o supra sumo do mais cruel dos meus instintos contra o machismo em que eu cresci. e, diga-se de passagem, sempre detestei.
hoje, na hora do almoço, meu pai, um machista que ingenuamente pensei já ter abandonado o cargo -mas pelo visto não, lançou a seguinte pérola numa discussão de alto teor cultural sobre fábio jr. e gretchen (os ídolos de mamãe e dele respectivamente).
quando comentei com a progenitora que tinha visto na capa de uma revista-de-fofocas-da-manicure que o pseudo-galã seria pai pela enésima vez e que ele tava um bagaço, papai retrucou que ele sempre o tinha sido. e que boa mesmo era a gretchen.
ahhhhhh... pra quê?!
mamãe retrucou alegando que a gretchen é sim uma biscate, e não se diferencia em nada de qualquer uma dessas mulher fruta da atualidade, a não ser pela infelicidade de sua desafinadíssima voz nos “ai, ui” que ela fez questão de gravar. e vender!!!
bem, não concordo, ele alegou: “biscate é esse fábio jr. que casa 7 vezes, tem mil filhos e pega geral. e a mulherada acha liiiiindo....”
eu me senti na obrigação de intervir elencando os filminhos nada família que a sra. gretchen andou rodando mais que a bundinha no piripiripiripiripiri mundinho afora, o que o jr., que por acaso também não me apetece em nada, nunca fez. e poderia. acho.
papai alegou que isso é cinema. que cinema é arte. e que arte é lindo! inclusive discorreu sobre o direito dela de fazer o que quisesse e blá blá blá.
ai se fosse eu...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
dpf - depressão pós férias
assim como a verdade universal de que todo mundo que tá vivo, vai morrer. eu não consigo aceitar, mas todo mundo que está de férias vai voltar a trabalhar.
não, eu não voltei ainda. minhas férias sempre começam ou terminam com o carnaval, o que me rende uma segunda, uma terça e uma quarta-feira a mais pra me preparar psicologicamente.
não que eu não goste de trabalhar. eu gosto da minha independência, eu gosto de ser alguém além do meu pai e do meu namorado (ops! noivo), eu gosto de botar na prática algumas coisas que aprendi na faculdade, outras que aprendi com a vida, enfim... mas o grande problema não é esse. o problema é deixar o rio, a casinha e os móveis novos, as pessoas queridas, deixar minha liberdade, deixar meus horários flexíveis, minhas praias durante a semana, os tubarões e as tartarugas de fernando de noronha, o di, os teatros, os cinemas, os barzinhos.
por outro lado, volto pros meus amigos da pinda, pra minha mãe, pro meu pai, pro meu irmaozinho que voltou pra casa, pra academia, pra comidinha light, pros encontros da família, pra vó ia, pros meus chás e meus dois litros de água por dia, pra minha manicure, pra massagem... ééé, não é tão mau assim.
o negócio seria juntar os dois em um só. mas quando? mas como?
esse é realmente um drama na minha vida.
não, eu não voltei ainda. minhas férias sempre começam ou terminam com o carnaval, o que me rende uma segunda, uma terça e uma quarta-feira a mais pra me preparar psicologicamente.
não que eu não goste de trabalhar. eu gosto da minha independência, eu gosto de ser alguém além do meu pai e do meu namorado (ops! noivo), eu gosto de botar na prática algumas coisas que aprendi na faculdade, outras que aprendi com a vida, enfim... mas o grande problema não é esse. o problema é deixar o rio, a casinha e os móveis novos, as pessoas queridas, deixar minha liberdade, deixar meus horários flexíveis, minhas praias durante a semana, os tubarões e as tartarugas de fernando de noronha, o di, os teatros, os cinemas, os barzinhos.
por outro lado, volto pros meus amigos da pinda, pra minha mãe, pro meu pai, pro meu irmaozinho que voltou pra casa, pra academia, pra comidinha light, pros encontros da família, pra vó ia, pros meus chás e meus dois litros de água por dia, pra minha manicure, pra massagem... ééé, não é tão mau assim.
o negócio seria juntar os dois em um só. mas quando? mas como?
esse é realmente um drama na minha vida.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
malandragem carioca
a paixão pelo rio, pela bossa nova, pelo samba e todas suas adjacências sempre esteve dentro de mim.
na última, em particular, sempre admirei os chapéus e camisas brancas, refletindo o sorriso safado dos famosos a muitos "malandros" cariocas. isso porque sempre também pensei que era tudo ginga, jeito de levar a vida, gosto pra se vestir, nostalgia, uma turma... sei lá! qualquer coisa divertida do bem.
hoje, me deparei com um outro tipo de malandro carioca. um malandro sem camisa nenhuma e de bermuda, com um cabelo mais comprido e cacheado, uma barba por fazer e um sorriso cínico.
apareceu no posto 9 em ipanema com um papo de artes cênicas e fundação prá crianças carentes. a lorota não variou muito das tantas outras que escutamos nas ruas e nas praias, mas esse tipo vendia poxtais que a fundação fazia pra arrecadar dinheiro prás criancinhas e tal... a senhorita inocente e senhor bobão pegaram dois na mão: os meus eram respectivamente alliance française e taeq e os dele, a tela imax do espaço unibanco e qualquer outra coisa. o cara ainda selecionou pra não me entregar o do "verão no morro da urca", porque esse tá muito em voga no rio.
é, gentem, prá ficar rico vendendo mica pra gringo em ipanema, até eu!
na última, em particular, sempre admirei os chapéus e camisas brancas, refletindo o sorriso safado dos famosos a muitos "malandros" cariocas. isso porque sempre também pensei que era tudo ginga, jeito de levar a vida, gosto pra se vestir, nostalgia, uma turma... sei lá! qualquer coisa divertida do bem.
hoje, me deparei com um outro tipo de malandro carioca. um malandro sem camisa nenhuma e de bermuda, com um cabelo mais comprido e cacheado, uma barba por fazer e um sorriso cínico.
apareceu no posto 9 em ipanema com um papo de artes cênicas e fundação prá crianças carentes. a lorota não variou muito das tantas outras que escutamos nas ruas e nas praias, mas esse tipo vendia poxtais que a fundação fazia pra arrecadar dinheiro prás criancinhas e tal... a senhorita inocente e senhor bobão pegaram dois na mão: os meus eram respectivamente alliance française e taeq e os dele, a tela imax do espaço unibanco e qualquer outra coisa. o cara ainda selecionou pra não me entregar o do "verão no morro da urca", porque esse tá muito em voga no rio.
é, gentem, prá ficar rico vendendo mica pra gringo em ipanema, até eu!
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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