quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

malandragem carioca

a paixão pelo rio, pela bossa nova, pelo samba e todas suas adjacências sempre esteve dentro de mim.

na última, em particular, sempre admirei os chapéus e camisas brancas, refletindo o sorriso safado dos famosos a muitos "malandros" cariocas. isso porque sempre também pensei que era tudo ginga, jeito de levar a vida, gosto pra se vestir, nostalgia, uma turma... sei lá! qualquer coisa divertida do bem.

hoje, me deparei com um outro tipo de malandro carioca. um malandro sem camisa nenhuma e de bermuda, com um cabelo mais comprido e cacheado, uma barba por fazer e um sorriso cínico.

apareceu no posto 9 em ipanema com um papo de artes cênicas e fundação prá crianças carentes. a lorota não variou muito das tantas outras que escutamos nas ruas e nas praias, mas esse tipo vendia poxtais que a fundação fazia pra arrecadar dinheiro prás criancinhas e tal... a senhorita inocente e senhor bobão pegaram dois na mão: os meus eram respectivamente alliance française e taeq e os dele, a tela imax do espaço unibanco e qualquer outra coisa. o cara ainda selecionou pra não me entregar o do "verão no morro da urca", porque esse tá muito em voga no rio.

é, gentem, prá ficar rico vendendo mica pra gringo em ipanema, até eu!



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