sexta-feira, 23 de outubro de 2009

das escolhas que a gente faz

não existe profecia, mãe de santo, deus, mapa astral, orixá, cigana ou qualquer outra coisa que o valha (que eu, por acaso, acredito demais) que coordene mais nossos caminhos do que as nossas próprias escolhas.

o livre arbítrio é desde sempre a mais democrática e justa opção de seguir (sem levantar questões religiosas, por favor). você - e só você mesmo - decide se vai virar à esquerda ou à direita numa bifurcação da estrada. e na vida é igualzinho, cada um decide por si só se vai jantar em casa vendo filme de pijamas ou sair por aí pra dar uma volta na night*.

parando pra pensar, essa simples e ingênua decisão pode mudar toda uma vida. toda uma, duas, três, quatro.... toda, todas, todinhas!

você pode ter o pneu furado, aceitar ajuda de uma pessoa que cruzou ali seu caminho, e se tornarem super amigos! e esse amigo pode vir a ser seu padrinho de casamento e pode, inclusive, te emprestar uma grana quando você estiver apertado. se o pneu não furasse ou se você não aceitasse a ajuda, você talvez topasse com outra pessoa mais pra frente que poderia vir a ocupar este lugar que jamais seria conhecido pela primeira. e isso, por consequência, implica romance, família, casamento, negócios, saúde, amizade. tudo tudo que contempla a vida.

e eu fico aqui flanando sobre as minhas escolhas: e se eu não tivesse prestado vestibular, e se eu tivesse ouvido meu pai e ficado em pindamonhangaba eternamente, e se eu não pedisse demissão com uma semana de carteira assinada, e se eu não fosse ao fatídico evento corporativo, e se eu tivesse ido embora direto pra casa, e se eu não tivesse aceitado, e se eu não quisesse mais estudar e se eu não tivesse casado???

é, a cabeça dá voltas, muitas voltas e meia volta nesses minutinhos de viagens lisérgico-filosóficas.

eu escolho o meu destino. você escolhe o seu.

*já faz parte do meu vocabulário carioca. paulistas, aqui leiam balada.