o sussurro interrompe o silêncio
como um vácuo no vento que passa entre as árvores sugerindo um leve balançar das folhagens que entre si, se roçam... procurando sua zona de conforto
e logo ali.... ali em cima, espia o sol.
servindo de palco para a dança que recomeça
e recomeça...
começa e
acaba.
num ballet intrigante
o natural se manifestando, e pedindo para ser iluminado
pelos olhos de curiosos e distraídos que por ali, passavam...
que por ali, procuravam...
no ponto final
.
uma margem para um recomeço que recomecar (ia) ali.
no ponto.
mesmo.
parado. ado. ido. no vindo. e indo. só para quem quer.
ou quem não sabe, mas quer... e descobrir (ia) que quer (ia) apenas estar lá.
consagrando e prestigiando o fato de ser
de ser feliz.
de ser vivo.
de ser assim.
de estar assim.
de estar ali.
e assim, segue satisfeito.
por atiçar sua distraída percepção e volta para a penumbra do cotidiano.
pro dia-a-dia, pra agonia...
...para a vontade do que seria.
* com a feinandinha em uma de nossas saudosas madrugadas produtivas